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De acordo com levantamento da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), após o início da tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras aos Estados Unidos, que entrou em vigor no dia 6 de agosto, o estado pode ter uma perda de US$ 205 milhões em exportações para os EUA.
Além das exportações, o tarifaço tem representado risco à renda e aos empregos e aos contratos comerciais. Entre os principais setores afetados estão a fruticultura irrigada no Sertão do São Francisco, especialmente a manga e a uva.
Na Zona da Mata e Agreste o maior impacto é no açúcar e etanol, o que deve afetar diretamente o setor sucroalcooleiro e as usinas no estado. Já na Região Metropolitana do Recife e na Zona da Mata Norte as principais exportações, que podem sofrer os impactos do tarifaço são de aço e autopeças, o que apresenta um risco à indústria metalmecânica e automotiva
Em Pernambuco, o município mais impactado será o Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, que, em 2024, exportou US$ 27,20 milhões em produtos para os Estados Unidos.