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Nesta segunda-feira (10), o governo federal se reúne com reitores das universidades federais, e os ministérios da Casa civil e da educação para avançar nas negociações com os professores, que estão em greve há quase 60 dias.
O governo pretende anunciar um aumento de verbas de custeio para as universidades e obras para a rede que estarão no PAC. Porém não foi anunciado previsão de reajustes salariais para professores, um dos motivos para a paralisação da categoria. Os docentes também querem que haja recomposição salarial já em 2024, o que o governo federal afirma não ser possível.
Atualmente, o orçamento de custeio da rede é de R$ 6,8 bilhões. Os reitores alegam que esse valor é insuficiente, devido a cortes em áreas como manutenção predial, por exemplo, e dívidas, que o setor sofreu nos últimos anos.
O valor que será anunciado na segunda-feira ainda não foi divulgado. De acordo com os reitores, representados pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a rede precisa de um aporte de R$ 2,5 bilhões para conseguir fechar o ano no azul. Essa é a mesma quantia pedida pelos professores que estão em greve.
A tentativa do governo é se aproximar do que pedem os professores para terminar com a paralisação. Atualmente, ao menos 52 universidades federais e 79 institutos estão em greve.
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